Vocação profissional: bombeiro recorda trajetória e o que marcou sua vida

José Roberto do Nascimento está há quase 23 anos na corporação de Osvaldo Cruz. Confira um pouco sobre sua história.


Todos os dias ocorrências são atendidas. Seja salvamentos, combate a incêndios, buscas ou socorro público. O Bombeiro exerce uma função muito importante na sociedade e que, muitas vezes, passa despercebida por nós. Este profissional busca sempre dar o melhor de si em todos os casos, para resgatar outras vidas.

No último sábado, dia 02 de julho, foi o Dia do Bombeiro Brasileiro.

Na corporação há mais de 22 anos, o bombeiro José Roberto do Nascimento na verdade era jogador de futebol, porém, escolheu prestar Concurso Público da Polícia Militar. O morador de Parapuã tem 47 anos, é casado e trabalha em Osvaldo Cruz.

Em entrevista ao Evidenciador, José fala sobre como tudo começou. “Em 1998, eu era jogador de futebol profissional no Tupã Futebol Clube e com dificuldades encontradas para seguir na carreira, consegui a formação em Educação Física. Ao decidir se iniciaria a carreira como professor, veio então a oportunidade de prestar Concurso Público da Polícia Militar. Após passar em todas as etapas, a escola da PM teve início em 2000. Foram 14 anos na corporação como soldado e nas duas tentativas de testes para transferir para o Corpo de Bombeiros; fui aprovado nas duas. Em 2014, fui promovido a Cabo e em seguida transferido. Trabalhei no Cobom de Presidente Prudente e em 2015, conclui o curso em Franco da Rocha. Em 2016, me apresentei aqui em Osvaldo Cruz onde hoje exerço atualmente a função administrativa de Auxiliar do Comandante da Estação de Bombeiros do município.

Marcado por acontecimentos em sua vida, o profissional diz que em 2017, em um dia de folga, recebeu o chamado de um acidente de trânsito. “O ocorrido foi entre um caminhão carregado de laranjas e um ônibus na rodovia SP 425 nas proximidades do trevo de Parapuã. Naquele dia, conseguimos conduzir 37 vítimas com vida para hospitais da região e isso foi muito gratificante. 

Para ele, trabalhar como bombeiro é um sentimento de vocação para salvar vidas. “O maior desafio acredito que seja a questão emocional, já que atendemos muitas ocorrências de risco. Por isso, procuro ir sempre às missas para agradecer a Deus por tudo na minha vida e em especial pela oportunidade de ser Bombeiro. Ali na corporação atuamos em equipe, onde cada um exerce uma função importante, que é a de salvar vidas”, completou.

Autor da matéria: Pâmela Pires

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