História da Avenida Magay

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Corria o mês de abril de 1972!

Cinco jovens osvaldocruzenses se dirigiam à cidade de Tupã para assistirem a mais um dia de aula na FADAP - Faculdade de Direito da Alta Paulista, onde cursavam o primeiro ano.

Amigos e filhos de famílias tradicionais, trabalhavam no período diurno e estudavam à noite. Todos os dias se deslocavam, de carro, àquela cidade e tinham o sonho de se tornarem advogados, juízes, promotores, delegados ou outras profissões ligadas ao Direito. Porém, o destino não quis que seus sonhos tornassem realidade.

No trevo de Iacri, o motorista de um caminhão, ao tentar atravessar a pista sem olhar para os lados, colidiu com o carro dos estudantes. O choque foi violento. Os corpos foram lançados para fora do veículo e partes dele se espalharam pela rodovia.  Naquele tempo, ainda não havia o viaduto, que só foi construído meses depois do terrível acidente.

O trágico acontecimento teve como resultado a morte dos cinco ocupantes do veículo com placas de Osvaldo Cruz.

A comoção na cidade foi enorme. Os jovens eram muito queridos. Nos velórios e nos féretros havia muita gente.

Em agosto daquele ano, a FADAP prestou uma justa homenagem aos cinco ex-alunos colocando nomeando sua Biblioteca de MAGAY.

No mês de setembro também daquele ano, o prefeito Manoel Farias de Novais sancionou o Projeto de Lei, aprovado pela Câmara, de autoria do vereador Ulmar Joaquim Monteiro Ferreira, cunhado de uma das vítimas do acidente, através da Lei Municipal nº 830/72, que alterou o nome da Avenida Vera Cruz para Avenida MAGAY, sigla formada pelas iniciais dos cinco jovens.

Abaixo da placa onde seria inserida a sigla, pela lei aprovada, teria que constar os nomes dos cinco homenageados, que foram Márcio Mazzoni, Afonso Gomes, Gester Balderramas Campoy, Antonio Cláudio de Oliveira e Yoshimori Gushiken. Isto não foi feito pelo Poder Público.

Hoje, a Avenida MAGAY é um dos principais logradouros de Osvaldo Cruz.

Confira fotos dos jovens:

Fotos: Reprodução/Facebook Marcos CP

Por Tadeu Lassen